Vista da Baía de Todos os Santos. Foto é de Sabrina Gledhil
A última vez que estive em Salvador foi em 2008 e na oportunidade fiz um tour pela cidade, mas não na perspectiva de turista, mas de um nativo. Andei de ônibus e a pé, fui ao Largo 2 de Julho, comprei pão na padaria antiga do bairro, melhor, compramos (eu e a Eliene) cacetinhos (pão francês) pro jantar. Comemos um acarajé no buteco da esquina. Foi uma tarde tão legal e de lembranças da infância Aí em outro dia eu fui bater pernas nas ladeiras da Barra, fui até a igreja de Santo Antônio da Barra, na Igreja da Vitória e no caminho entre uma e outra avistei o Cemitério dos Ingleses. É isso mesmo! Salvador tem turismo cemiterial.
O cemitério em questão é tombado e lá jazem os restos mortais de ingleses (protestantes anglicanos) que vieram tentar a sorte no Brasil com a abertura dos portos. Na época, não havia cemitérios a céu aberto na Bahia e os enterros aconteciam dentro das igrejas. Mas como os britânicos não eram católicos havia preconceito mútuo e os católicos não deixavam aqueles serem enterrados nessas igrejas. (Informações do blog O Cemitérios dos Ingleses). Então em 1811, o cemitério foi erguido cara a cara com a Baía de Todos os Santos.
No blog citado há muitas informações sobre o local e as pesquisas que lá acontecem. Hoje fuciona como um museu a céu aberto. Pra entrar basta tocar o sino que existem no portão. Quando estive em Salvador tirei fotos de lá e fiquei alguns minutos admirando aquela paisagem deslubrante em frente à Baía de Todos os Santos (de Todos os credos, porque não dizer), mas infelizmente perdi essas fotos. Quem for a Salvador vale a pena visitar esse ponto turistico diferente, pois lá além de objetos de arte, há muita história, sem falar da vista que descansa os olhos. Logo pertinho do cemitério e entre as duas igreja que citei fica o Iate Clube, que apesar de um clube pra sócios eu pedi pra entrar e eles deixaram. Lá pode petiscar alguma coisas ou tomar um suco ou cervejinha. (